terça-feira, dezembro 15, 2009

Into the Wild... A sincere wish!

São más notícias, atrás de más notícias... Em duas semanas morreram 4 pessoas que marcaram a minha vida de uma forma ou de outra! Disse para mim mesma que não iria tocar neste assunto mas já não consigo arranjar outra forma de escape. Não vou falar de pormenores que, para sempre, guardarei cravados no coração e na alma... Vou somente apelar a Ti aí em cima que me tragas um pouco de força, calma e paz, se possível. Preciso apaziguar toda esta revolução que para aqui vai e que tem feito ressurgir as minhas fragilidades, medos e devaneios. É certo que não é uma dor tão grande como aquela que já passei e que muitos passarão neste momento. Mas é a dor miudinha que consome, até mesmo aqueles que todos pensam serem os alicerces, os inabaláveis, os fortes... Hoje não sou forte mas sim frágil! Hoje dói e muito até! Hoje só me apetecia dizer Adeus a esta sociedade louca e exigente, que dá e tira sem que nos apercebamos do que há para além dela. Hoje se pudesse colocaria a mochila às costas e viajava para o meio do que considero puro: o encontro do ser humano consigo próprio. Nos Alpes, nos Trópicos, em terra ou em mar, o certo é que se o fizesse poderia apaziguar tudo um pouco, refugiar-me de todos estes acontecimentos e restabelecer-me. E não, não é fugir... É antes perceber o que é afinal viver em sociedade...



Eu sei que acabaremos por chegar à conclusão que a felicidade só é real se partilhada... E não existe partilha aquando do nosso afastamento ou inclusão em mundos próprios. Mas se há coisa que aprendi este ano foi a ser selectiva. Se a tal felicidade ocorrer saberei com quem partilhá-la e como fazer outros felizes. Quando eu própria estiver felize e com algo para partilhar. Mas para isso, preciso de o sentir! Perto ou longe... Perto ou longe... E não é isso que está a acontecer!



Numa altura em que espírito natalício é algo que está muito apagado, chegava-me um casebre no meio do nada, a lareira a arder, a chuva a cair, eu a abrir um dvd do Into de Wild e ficar assim, no quente e no escuro, a consumir toda a coragem e desafio que este jovem um dia teve... Porque é isto que verdadeiramente aspiro para mim! Quem sabe um dia...



Melhores dias virão... até que me sinta forte e selvagem como tu!

PS: Coimbra, começa por ti sim?*

4 comentários:

cathy disse...

Foi esta a frase (e tb o filme) que usei num retiro de jovens o passado fim de semana. A vida pode ter, por vezes, grandes labirintos que nos podem enloquecer... por vezes, pode apresentar-nos estradas largas, com paisagens lindas, pode até tb levar-nos a lado nenhum ou a encruzilhadas... mas se fizermos estes percursos todos com alguém ao nosso lado, então deixará de ser um fardo e passará a ser viver, em absoluta plenitude! O desafio está em nos "dar-mos", em olhar à nossa volta e irmos ao encontro de... alguèm!
bj e muita força

Anónimo disse...

Menina bonita, estou sem palavras!...
Qualquer coisa, telefona!...

Beijinhos ;P

Selifan disse...

Este filme abre os olhos a qualquer um. É por isso que o vejo regularmente. Para evitar que volte a ficar cego...

Nelson Silva disse...

Tu és uma mulher de coragem, és alguém que não foge quando as coisas estam mal....e sei que não o vais fazer...de qualquer das maneiras....
foste a minha força quando precisei, e sem querer pagar o que me deste dou-te o dobro de boa vontade pra t ver mais animada...assim sendo bora gozar a vida, que ela farta-se de gozar conosco....beijo e cuida-t