Digamos que nem sempre se trata de tirar ou pôr véus... As situações do dia a dia exigem que nos adaptemos a elas e ninguém estará no direito de julgar ninguém... Se todos fôssemos um pouco mais tolerantes uns com os outros, de certeza que tudo seria mais simples... Será que temos a humildade de nos reduzirmos à nossa "insignificância" e abrimos o coração aos outros? Muito poucas vezes!!! =/ infelizmente...
"É necessário agora que eu diga que espécie de homem sou. Meu nome, não importa, nem qualquer outro pormenor exterior meu próprio. Devo falar de meu caráter. A constituição inteira de meu espírito é de hesitação e de dúvida. Todas as coisas oscilam em torno de mim, e, com elas, uma incerteza para comigo mesmo. Tudo para mim é incoerência e mudança. Tudo é mistério e tudo está cheio de significado. Todas as coisas são 'desconhecidas', simbólicas do Desconhecido. Pelas minhas próprias tendências naturais, pelo ambiente que me cercou a infância, pela influência dos estudos realizados sob o impulso delas (dessas mesmas tendências), por tudo isto meu caráter é da espécie interiorizada, concentrada, muda, não auto-suficiente, mas perdida em si mesma. Toda a minha vida tem sido de passividade e de sonho".
Fernando Pessoa
3 comentários:
Para começar algo por vezes temos finalizar outras coisas,como tirar os nossos véus...
Digamos que nem sempre se trata de tirar ou pôr véus... As situações do dia a dia exigem que nos adaptemos a elas e ninguém estará no direito de julgar ninguém... Se todos fôssemos um pouco mais tolerantes uns com os outros, de certeza que tudo seria mais simples... Será que temos a humildade de nos reduzirmos à nossa "insignificância" e abrimos o coração aos outros? Muito poucas vezes!!! =/ infelizmente...
PS: eu contra mim falo...
Enviar um comentário