"Eis que atinjo um admirável mundo novo..."
Parto dum sofá... Os pés encontram-se envolvidos como mãos. Não há pressas, não há batalhas para travar, não há vontade. Simplesmente um corpo duro como pedra que já não consegue mover-se, rumo a aventuras desmedidas... O peso duplica... As expressões faciais encontram-se borratadas. "Quem sou? Porque estou assim? O que me leva a devastar-me desta forma?" As respostas vêm de todo o lado, por mais absurdas que possam parecer. Aceito-as e tento entender a lógica de cada uma delas. Todas têm um pouco de verdade e contribuem para a grande resposta, aquela que vou construindo como se de um puzzle se tratasse...
Já chega... Vou parar... Pego no comando e começo a fazer zapping... 51.. Canal 51... Conheço aquele início... Conheço aquela música... Conheço aquele cenário... Poderiam ser todos os filmes menos aquele... Eis que o corpo inflexível começa num movimento inquietante, a tentar arranjar a posição protectora. Já sabia de antemão o que o esperava... Não teve sucesso. Os ensinamentos eram setas que vinham na sua direcção e às quais não podia escapar. Algumas falharam, outras acertaram... Mas houve uma que fez com que toda a rigidez fosse quebrada... "Se continuares a pensar que tens controlo sobre as coisas que acontecem na tua vida, se continuares à espera que estas sejam perfeitas, irás ser sempre infeliz."
Punhos cerrados, olhos baços, visão turva... A verdade nua e crua exposta da forma mais directa e mais sincera possível. (...)
Olhando em redor via peças coloridas espalhadas pelo chão... Eu podia construir uma torre com elas se quisesse. Todos os pedacinhos seriam úteis. A base forte sustentaria todo um resto que se elevaria aos poucos como a vontade de voar... Um desafio estava ali à distância de uma decisão, de uma vontade, de um querer... E que belo arco-íris surgiu...
Degrau a degrau consegui chegar a ti... Tinha feito a asneira de te tirar algumas das cores que um dia te foram oferecidas num baú... No entanto, lá estavas tu, vestindo cor, querendo sobrepô-las à minha necessidade absurda de ver tudo a preto e branco... "Porque quis desbotar-te? Porquê?" Talvez porque olhei para trás e não havia nada a iluminar... Ou então, esqueci-me simplesmente de abrir os olhos...
Quando com um beijo me fizeste acordar, vi esse admirável mundo novo só teu e que não te importaste de partilhar comigo... Um misto de rosa, verde, vermelho, azul e amarelo me invadiram... Quiseram pintar-me... Eu deixei... Música, magia, luz e arte decidiram entranhar-se em cada pedaço de mim... Eu deixei... Foquei cada gesto, cada movimento... A simplicidade brotava dum olhar e de uma vontade de ocorrer a metamorfose... Eu baixei as defesas... Estava ali para aprender a ser simples, a ser colorida e principalmente a ser novamente eu... E consegui! Consegui ao deslumbrar todo um branco iluminado... Via movimento mas não expressões... Sentia-te e continuava sem ver... Todos os gritos e berros de loucura serviram para me fazer abrir os ouvidos e viajar... Viajar por todos as sensações que estavam ao meu alcance... E voltei a conseguir... Mesmo estando na plateia, mesmo sem te tocar tive-te sempre comigo... Tive sempre a certeza da tua mão a apertar a minha, do teu olhar no meu, do nosso eclipse... Fizeste-me acreditar mais uma vez... E eu deixei...
Resta-me gozar um pouco da paz interior que foi encontrada, mesmo que por breves instantes...
Parto dum sofá... Os pés encontram-se envolvidos como mãos. Não há pressas, não há batalhas para travar, não há vontade. Simplesmente um corpo duro como pedra que já não consegue mover-se, rumo a aventuras desmedidas... O peso duplica... As expressões faciais encontram-se borratadas. "Quem sou? Porque estou assim? O que me leva a devastar-me desta forma?" As respostas vêm de todo o lado, por mais absurdas que possam parecer. Aceito-as e tento entender a lógica de cada uma delas. Todas têm um pouco de verdade e contribuem para a grande resposta, aquela que vou construindo como se de um puzzle se tratasse...
Já chega... Vou parar... Pego no comando e começo a fazer zapping... 51.. Canal 51... Conheço aquele início... Conheço aquela música... Conheço aquele cenário... Poderiam ser todos os filmes menos aquele... Eis que o corpo inflexível começa num movimento inquietante, a tentar arranjar a posição protectora. Já sabia de antemão o que o esperava... Não teve sucesso. Os ensinamentos eram setas que vinham na sua direcção e às quais não podia escapar. Algumas falharam, outras acertaram... Mas houve uma que fez com que toda a rigidez fosse quebrada... "Se continuares a pensar que tens controlo sobre as coisas que acontecem na tua vida, se continuares à espera que estas sejam perfeitas, irás ser sempre infeliz."
Punhos cerrados, olhos baços, visão turva... A verdade nua e crua exposta da forma mais directa e mais sincera possível. (...)
Olhando em redor via peças coloridas espalhadas pelo chão... Eu podia construir uma torre com elas se quisesse. Todos os pedacinhos seriam úteis. A base forte sustentaria todo um resto que se elevaria aos poucos como a vontade de voar... Um desafio estava ali à distância de uma decisão, de uma vontade, de um querer... E que belo arco-íris surgiu...
Degrau a degrau consegui chegar a ti... Tinha feito a asneira de te tirar algumas das cores que um dia te foram oferecidas num baú... No entanto, lá estavas tu, vestindo cor, querendo sobrepô-las à minha necessidade absurda de ver tudo a preto e branco... "Porque quis desbotar-te? Porquê?" Talvez porque olhei para trás e não havia nada a iluminar... Ou então, esqueci-me simplesmente de abrir os olhos...
Quando com um beijo me fizeste acordar, vi esse admirável mundo novo só teu e que não te importaste de partilhar comigo... Um misto de rosa, verde, vermelho, azul e amarelo me invadiram... Quiseram pintar-me... Eu deixei... Música, magia, luz e arte decidiram entranhar-se em cada pedaço de mim... Eu deixei... Foquei cada gesto, cada movimento... A simplicidade brotava dum olhar e de uma vontade de ocorrer a metamorfose... Eu baixei as defesas... Estava ali para aprender a ser simples, a ser colorida e principalmente a ser novamente eu... E consegui! Consegui ao deslumbrar todo um branco iluminado... Via movimento mas não expressões... Sentia-te e continuava sem ver... Todos os gritos e berros de loucura serviram para me fazer abrir os ouvidos e viajar... Viajar por todos as sensações que estavam ao meu alcance... E voltei a conseguir... Mesmo estando na plateia, mesmo sem te tocar tive-te sempre comigo... Tive sempre a certeza da tua mão a apertar a minha, do teu olhar no meu, do nosso eclipse... Fizeste-me acreditar mais uma vez... E eu deixei...
Resta-me gozar um pouco da paz interior que foi encontrada, mesmo que por breves instantes...
Sentindo que sim! Y
2 comentários:
Não percebi nada, mas gostei na mesma :p
Está bonito e profundo x)
[digo eu]
Amo.te minha badalhoca =)
a vida é feita mesmo de instantes de felicidade para nos dar força para uma grande fraquesa que possamos ter...
sabes as vezes n é facil ser o alicerce de alguem e tu sabes tao bem quanto eu... sinto-me feliz por ser o alicerce de muita gente e de ser um alicerse teu sabes? agulho-me muito da mulher que és e que se mostra todos os dias... fico feliz por saber que te ajudo a erguer... mesmo as vezes ausente sabes que estou presente em ti e por mais indiferente que possa s«ser por vezes n penses que n tou prensente, mas ausente numa forma presente deprepositado para que ganhes s tuas proprias defesas.
Bjinho grande
GOSTO MUITO DE TI minha linda
Enviar um comentário