Fechas os olhos... Deixas-te embalar pelos sons que ouves, pelo pouco espaço que tens em volta... Começam a surgir os primeiros versos de uma música tua conhecida e sentes uma energia a apoderar-se de todo o teu corpo. Não, desta vez não é álcool. É a música e toda a vontade que tens de criar uma história diferente.
Queres que te deixem no teu espaço, na tua dança mas és constantemente abordado pelos olhares indiscretos que te fixam vezes sem conta. Não estás nem aí.
É então que ela surge. Discreta, muito "dona do seu nariz" e com um sorriso contagiante. Já vem um pouco "alegre" e divertes-te a ver a forma descordenada com que se tenta aguentar em cima daqueles saltos. Tiras o casaco e colocas no ombro. Está calor... Ou é simplesmente a reacção que ela está a criar em ti! "Porquê?" Não queres saber...
Vais buscar uma bebida e voltas para o mesmo sítio. Tens ali os teus "manos" que já estão um pouco "tocados". Ou seja, vais ter que ser tu a levar o carro.
Dás por ti a rodar a cabeça em várias direcções só para a procurares. Ah! Já a viste novamente. Está com mais uma amiga e dois amigos. Começas a torcer o nariz! Será algum deles o namorado? Ou a "curte" da noite!? Nah... Tentas não acreditar nisso.
E agora que fazer para meter conversa? Conheces "meio-mundo" naquele espaço. Pode ser que tenham um amigo em comum.
Sorte. É isso mesmo. Vais falar com ele e pedes "informações". Gostas do que descobres. Agora é só o universo conspirar a vosso favor.
Esbarram um contra o outro. Ela vira-te o "fino" em cima e fica bastante incomodada. Tu não dramatizas... porque foi ela! Tens ali a tua oportunidade de "meter" conversa. Ela desfaz-se em mil desculpas e tu estás a adorar a forma como se atropela a falar. Pegas na sua mão e dizes: "Calma. Está tudo bem." Ela sorri e respira de alívio. Pergunta o que pode fazer para te compensar e pensas seriamente.
Perdes-te por momentos naqueles pensamentos masculinos tão próprios... Mas ela é diferente! Tens esses pensamentos... e muitos mais! Não negas a ti próprio a forma como a desejas... mas queres mais! "Vamos conversar" - dizes. Ela faz uma cara de quem não está muito convencida mas lá te acompanha. É o mínimo.
A música continua ensurdecedora, misturando cada vez mais estilos e instrumentos e, o que antes era comercial, passa a um misto de tradicional e alternativo. É uma música envolvente que tem o seu quê de "Canção do Bandido". Conheces perfeitamente quem a canta e ris-te. Ela estranha e pergunta o porquê desse riso aparentemente sem motivo. Tu começas a cantarolar a música. Ela atenta percebe logo a mensagem e pisca-te o olho como que em sinal de quem percebeu. Não nega a atracção que vos une. E não nega o gozo que lhe dá saber que te "tem na mão". Tu fizeste de propósito e cativaste-a por isso.
Roubas-lhe um beijo, daqueles doces que já não saboreias há muito tempo. Ela queixa-se do frio para se poder "enrolar" em ti e tu "agradeces" a proximidade. Sabes que não é fácil para ela esquecer tudo o que "ouviu" acerca de ti. (Sim, ela conhecia-te de vista!) Mas está-te a dar uma oportunidade que tu não queres desperdiçar.
Pensas em como conseguirias passar horas ali, com ela. Mas já é de manhã. Dás-lhe mais um beijo, agora um daqueles "memoráveis" como lhes costumas chamar. Sentes-te demasiado excitado. Investes mas ela nega-te. Não disfarças a desilusão mas ouves um "quem sabe, noutras circunstâncias!". Sabes que há vontade. Sabes que não és indiferente e dás-lhe um beijo na testa. Afastam-se com a esperança de um próximo encontro.
Dizes baixinho enquanto te afastas:
And when I touch you,
my heart begins to flutter
Cause you're smooth and creamy,
like peanut butter!
Queres que te deixem no teu espaço, na tua dança mas és constantemente abordado pelos olhares indiscretos que te fixam vezes sem conta. Não estás nem aí.
É então que ela surge. Discreta, muito "dona do seu nariz" e com um sorriso contagiante. Já vem um pouco "alegre" e divertes-te a ver a forma descordenada com que se tenta aguentar em cima daqueles saltos. Tiras o casaco e colocas no ombro. Está calor... Ou é simplesmente a reacção que ela está a criar em ti! "Porquê?" Não queres saber...
Vais buscar uma bebida e voltas para o mesmo sítio. Tens ali os teus "manos" que já estão um pouco "tocados". Ou seja, vais ter que ser tu a levar o carro.
Dás por ti a rodar a cabeça em várias direcções só para a procurares. Ah! Já a viste novamente. Está com mais uma amiga e dois amigos. Começas a torcer o nariz! Será algum deles o namorado? Ou a "curte" da noite!? Nah... Tentas não acreditar nisso.
E agora que fazer para meter conversa? Conheces "meio-mundo" naquele espaço. Pode ser que tenham um amigo em comum.
Sorte. É isso mesmo. Vais falar com ele e pedes "informações". Gostas do que descobres. Agora é só o universo conspirar a vosso favor.
Esbarram um contra o outro. Ela vira-te o "fino" em cima e fica bastante incomodada. Tu não dramatizas... porque foi ela! Tens ali a tua oportunidade de "meter" conversa. Ela desfaz-se em mil desculpas e tu estás a adorar a forma como se atropela a falar. Pegas na sua mão e dizes: "Calma. Está tudo bem." Ela sorri e respira de alívio. Pergunta o que pode fazer para te compensar e pensas seriamente.
Perdes-te por momentos naqueles pensamentos masculinos tão próprios... Mas ela é diferente! Tens esses pensamentos... e muitos mais! Não negas a ti próprio a forma como a desejas... mas queres mais! "Vamos conversar" - dizes. Ela faz uma cara de quem não está muito convencida mas lá te acompanha. É o mínimo.
A música continua ensurdecedora, misturando cada vez mais estilos e instrumentos e, o que antes era comercial, passa a um misto de tradicional e alternativo. É uma música envolvente que tem o seu quê de "Canção do Bandido". Conheces perfeitamente quem a canta e ris-te. Ela estranha e pergunta o porquê desse riso aparentemente sem motivo. Tu começas a cantarolar a música. Ela atenta percebe logo a mensagem e pisca-te o olho como que em sinal de quem percebeu. Não nega a atracção que vos une. E não nega o gozo que lhe dá saber que te "tem na mão". Tu fizeste de propósito e cativaste-a por isso.
Roubas-lhe um beijo, daqueles doces que já não saboreias há muito tempo. Ela queixa-se do frio para se poder "enrolar" em ti e tu "agradeces" a proximidade. Sabes que não é fácil para ela esquecer tudo o que "ouviu" acerca de ti. (Sim, ela conhecia-te de vista!) Mas está-te a dar uma oportunidade que tu não queres desperdiçar.
Pensas em como conseguirias passar horas ali, com ela. Mas já é de manhã. Dás-lhe mais um beijo, agora um daqueles "memoráveis" como lhes costumas chamar. Sentes-te demasiado excitado. Investes mas ela nega-te. Não disfarças a desilusão mas ouves um "quem sabe, noutras circunstâncias!". Sabes que há vontade. Sabes que não és indiferente e dás-lhe um beijo na testa. Afastam-se com a esperança de um próximo encontro.
Dizes baixinho enquanto te afastas:
And when I touch you,
my heart begins to flutter
Cause you're smooth and creamy,
like peanut butter!
Será para sempre a nossa música, princesa!
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