Mais de mim espero encontrar
Tão longe ou nem sempre
criar asas que desejo ter,
soltar a minha voz sem saber.
Onde se desnudam os corpos
cansados e sedentos de afecto?
Onde se misturam as crenças
que nos levam os pensamentos,
prende-nos os sentimentos e
nos interrompe a frágil memória,
que ainda guardamos do passado?
Por vezes, apaga-se tudo
como se a chuva que lá fora cai,
arrastasse consigo as palavras que digo,
os olhares que cruzo
ou simplesmente a solidão que trago.
Aborrece-me a alma que não sente
ou o sentimento que traz gente
para o meu lado e para junto de mim.
Onde se abrigam as flores que gelam
no serpentear de ideias toscas
onde nada se conjuga,
onde tudo depende da ajuda
e onde cada um se sente sem ela?
Quem responde? Pergunto.
Nem eu sei. Respondo.
Talvez ninguém.
As incertezas são mais que muitas,
e os misteriosos desafios despertam
emoções que fazem renascer a crença.
Um dia hei-de ser a voz da minha alma,
que trará vitórias sentidas,
que trará forças renascidas,
que trará o que nunca trouxe...
Y Ceci
1 comentário:
Saludos desde Esquel, Patagonia Argentina.
Mauro Mateos
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