Existem alturas em que tudo parece acumular-se! Vemos o tempo cada vez a escassear mais e julgamo-nos incapazes de fazer tudo o que é necessário, pelo menos dentro dos limites temporais impostos. O certo é que posso dizer que consegui... e bem melhor do que estava à espera!
Novo ano, novo módulo no Mestrado. Depois do pânico que foi o último, a minha vontade de sair da cama e ir para a FFUP era menos que mínima. Acho que ainda estive num jogo psicológico comigo mesma cerca de 30 minutos, mas lá me decidi a ir. Comboio atrasado, e eu pouco preocupada. Quando lá cheguei era ver o Professor numa luta desenfreada com o ar condicionado (nada mal para começar o módulo!). O bom de tudo é que, mesmo depois de passar 8 horas a ouvir o senhor, é esta a área que vou escolher para a tese! Menos um peso... mais uma tonelada de vontade!
Noites de frio, como me surpreendem! Após tanto tempo passado continuam a trazer a magia do contraste de sensações, aliadas à estranheza do desenrolar de vagas de calor húmido-seco que se entranham e ficam, como que a pedirem que não sejam expulsos de algo tão ardente como um... ser!
O tão aguardado e inesperado casamento! A minha prima era uma daquelas pessoas que eu já não pensava que se fosse casar... mas ainda bem que o fez! Primeiro porque aqui a minha pessoa apanhou o ramo, bebeu e comeu muito à conta do orçamento, divertiu-se a valer e sentiu algo que já não sentia há muito tempo: que aquele casamento transbordava amor e não necessidade de exibição! Foi um casamento simples, para os mais chegados, com uma capacidade de ligação entre as pessoas enorme. Souberam escolher o local, os simbolismos, a animação e foram naturais como só eles sabem ser. Resumindo: se às 3 da tarde me apetecia ir embora, às 9 da noite não queria que a animação acabasse! (Isto do Karaoke é mesmo viciante!)
Depois é sempre tempo de reencontrarmos pessoas da família que julgávamos perdidas. A minha priminha mais nova! Está um mulherão e foi capaz de me ensinar umas coisas! Onde é que ela andou perdida este tempo todo, enquanto precisei dela? É que o nosso feitio e as nossas aventuras devem ter causa genética... Como eu te amo rapariga!*
Após algumas horas de sono, lá fui ter com os meus pequerruchos e dar-lhes assim a modos que uma lição de cultura. Isto há que preparar bem os miúdos! Mas o momento do dia foi sem dúvida aquela cruz luminosa! O que teve que ser dito, foi dito. Todos juntos proporcionamos um momento ao grupo de união, de partilha e de entrega. Sem a luz dos que lá estavam presentes não seria possível. Sem o crescimento que nos tem sido incutido também não... e isto, devo especialmente a ti, vaso cheio que me tem feito sorrir, não desistir e crescer. Também tu me enches de alegria, a cada dia que passa! Foi bom o sentimento transmitido e a atenção obtida sem saber. Que seja sempre assim!
(Aqui a esperta decidiu apagar mais de metade das velas!)
E, com o corpo já a pedir descanso e a apitar o alarme do Low Battery, eis que cheguei ao meu cantinho. A cama que tanto tenho renegado mas que tanto tenho precisado! Eu sei que te deixei plantado mas o sono era maior... Ei de recompensar!*
Quanto à tua tentativa de ficares sem um olho A., tiveste sorte! O sono era tão pesado que não me acordaste... mas adorei a intenção! É sinal que na tua ausência, tiras tempo para me dares atenção! Sempre a surpreender...
E como hoje foi dia de não fazer nenhum, amanhã começo o dia bem cedo como prémio da ronha de hoje!
Nem tudo são rosas... LOL*